Sobre o clube

Central Sport Club é uma agremiação esportiva da cidade de Barra do Piraí, no estado do Rio de Janeiro, fundada a 1 de janeiro de 1922.

Uma das mais tradicionais agremiações do interior fluminense criada por funcionários da antiga RFFSA, todos torcedores do America Football Club, o Central, alcunhado de diabo pelos seus torcedores, se sagrou campeão estadual do antigo Campeonato Fluminense em 1970, 1971 e 1976, além de vice-campeão em 1952. É protagonista de um antigo e disputado clássico na cidade de Barra do Piraí com o seu co-irmão e rival Royal Sport Club.

Em 1952, perdeu o título estadual fluminense para o Adrianino Atlético Clube, de Engenheiro Paulo de Frontin.

Como campeão fluminense, em 1970, foi convidado a participar do Campeonato Brasileiro da Série B de 1971. Acabou eliminado na segunda fase ao capitular diante do Villa Nova, de Minas Gerais, naquela que foi a sua única experiência no Campeonato Brasileiro.

Em 1976, superou a primeira fase denominada Zona Sul-fluminense/Baixada ao deixar para trás o Mesquita Futebol Clube e o Paraíso Futebol Clube, da cidade de Resende. Na segunda fase superou o Campos Atlético Associação e o Manufatora Atlético Clube, de Niterói. Chegando à final, bateu o clube campista Paraíso Futebol Clube, em Niterói, por 1 a 0, sagrando-se campeão fluminense pela última vez.

Em 1952, perdeu o título estadual fluminense para o Adrianino Atlético Clube, de Engenheiro Paulo de Frontin.

Com a fusão dos antigos estádios da Guanabara e Rio de Janeiro, o Central se licenciou das competições até 1984, quando retornou finalmente, disputando o Campeonato Estadual da Terceira Divisão de Profissionais. Acabou sendo o último de sua chave, na primeira fase, não se classificando para a seguinte, sendo logo eliminado.

Em 1985, faz a sua melhor campanha depois da reunificação dos dois estados. Se classifica em segundo lugar em sua chave, na fase preliminar, atrás somente do Tomazinho Futebol Clube, e faz uma belíssima campanha na fase final, ficando em segundo lugar, logo atrás do Porto Alegre Futebol Clube. Ambos chegam à finalíssima e o Porto Alegre é o campeão daquele ano com uma vitória por 1 a 0. O Central chega finalmente na Segunda Divisão do Rio de Janeiro.

Em 1986, já na Segunda Divisão, fica em sétimo lugar na classificação geral. O Porto Alegre Futebol Clube é novamente o campeão daquele ano, conseguindo o seu segundo acesso consecutivo. O vice é a Associação Atlética Cabofriense.

Em 1987, fica em terceiro lugar no primeiro turno, atrás de Friburguense Atlético Clube e Bonsucesso Futebol Clube, e em segundo lugar no turno seguinte, atrás somente do Volta Redonda Futebol Clube, que é o campeão daquele ano ao vencer o Friburguense na final por 2 a 1.

Em 1988, é quinto colocado no primeiro turno e quarto no segundo, não conseguindo alcançar a fase final. Subiram o Esporte Clube Nova Cidade, de Nilópolis e o Olaria Atlético Clube.

Em 1989, se licencia dos campeonatos de âmbito profissional. Retorna apenas em 1991 na Segunda Divisão de Profissionais, na prática a Terceira, pois a verdadeira Segunda virara Módulo “B” da Primeira Divisão. Na primeira fase fica em terceiro em sua chave, atrás somente do Entrerriense Futebol Clube e do Barra Mansa Futebol Clube. Na segunda fase repete a mesma colocação, não alcançando a finalíssima que foi disputada pelos campeões de duas chaves, o próprio Entrerriense Futebol Clube e o Saquarema Futebol Clube, que se sagrou campeão daquele campeonato. Ambos foram promovidos ao chamado Módulo “B” da Primeira Divisão. Desse elenco do Central, saíram os zagueiros Batata que viria a ser campeão mundial pelo Corinthians, em 2000, fazendo dupla com Gamarra e o também zagueiro Ronaldo Guiaro, medalha de bronze nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996, que teve passagens por Benfica, Santos e Atlético Mineiro. O Central foi um dos clubes que ajudou na formação do volante Ramirez, destaque na Seleção Brasileira.

Em 1992, se licencia novamente do profissionalismo. Advém um novo período de licença ainda mais longo.

Em 2000, desiste de participar da chamada Quarta Divisão. Em 2006, voltou ao futebol profissional, porém, desistiu da participação do Torneio Seletivo para o Campeonato Carioca da 2ª Divisão de 2006, logo após ter iniciado a competição. Também desistiu de participar da Terceira Divisão do mesmo ano.

Possui sede social e estádio próprio, o Mário Tamborindeguy, com capacidade para 800 pessoas, e as cores de seu pavilhão são o vermelho e branco.

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